Ouvimos profissionais do mercado financeiro para entender quais cuidados você deve tomar para fazer as melhores escolhas.
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A renda fixa se compara a um empréstimo. “Quem compra um CBD, LCI, LCA, debênture, CRI ou CRA, que são os principais tipos de investimento em renda fixa, está emprestando dinheiro para alguém”, explica Adriano Rondeli, especialista de alocação da Valor Investimentos.
Um CDB que oferece 110% do CDI, por exemplo, só é garantido se você levar o título até o prazo do vencimento. Quanto mais longo for o prazo, maior é a rentabilidade oferecida pelo título.
Outro ponto que deve ser observado quando você for investir na renda fixa é o prazo de carência. Ou seja, o tempo que seu dinheiro ficará “preso” na aplicação, sem que você possa fazer qualquer resgate.
Em boa parte dos títulos, você só pode fazer resgate antecipado no mercado secundário. Se você resgatar aplicações em CRIs, CRAs e debêntures antes do prazo combinado, terá de vender os títulos no mercado secundário.
Boa parte dos rendimentos de renda fixa sofrem descontos seguindo a tabela regressiva de IR. Por isso, mais uma vez, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, melhor.
Esses investimentos têm definidos o prazo de vencimento do título, a taxa de juros e o índice de referência (como IPCA, CDI e Selic) para cálculo da rentabilidade, mas não é possível afirmar qual será o retorno, uma vez que os índices variam.
Embora seja raro, há risco de calote. “Quando você investe no Tesouro Direto, a garantia é o Tesouro Nacional. Em tese, é um ativo seguro porque o país precisa quebrar para não efetuar o pagamento”, diz David Martins, consultor de investimentos da Sara Invest.