A população da Argentina começa a decidir no dia 22 de outubro quem será o presidente do país nos próximos 4 anos. O escolhido terá a grande missão de frear a crise e estabilizar a economia.
Os três principais nomes na disputa são: Sergio Massa (governista/atual ministro da Economia), Javier Milei (extrema-direita/movimento 'La Libertad Avanza') e Patricia Bullrich (ex-ministra do governo de Mauricio Macri /coalizão 'Juntos por el Cambio').
Em setembro, a inflação saltou 12,7% no mês e a taxa acumulada em 12 meses atingiu 138,3%, segundo o Indicador Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Diante da escalada de preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) decidiu no começo de outubro elevar a taxa das Letras de Liquidez (Leliq) de 28 dias de 118% para 133%.
Conforme o Indec, a economia do país teve uma retração de 2,8% no 2º trimestre em relação ao 1% trimestre. Para o FMI (Fundo Monetária Internacional), em relatório do início de outubro, o PIB da Argentina deve fechar 2023 com queda de 2,5%.
Até o encerramento do 2% trimestre de 2023, com base nos dados do Indec, a taxa de desemprego na Argentina estava em 6,2%. Eram cerca de 900 mil pessoas efetivamente em busca de um trabalho no país.
Na cotação oficial, em 16 de outubro, 1 dólar equivalia a 350 pesos argentinos. Já 1 real valia aproximadamente 70 pesos argentinos. Em 10 de outubro, o dólar blue, cotação paralela usada principalmente no turismo, chegou a ultrapassar 1 mil pesos.