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A rentabilidade dos microapartamentos faz brilhar os olhos de quem quer investir em imóveis: 6,6% ao ano.
Apesar disso, o retorno dos microapartamentos ainda é bem menor que aplicações ligadas à Selic (taxa básica de juros) ou outras modalidades de investimento.
O QuintoAndar ouviu alguns clientes e descobriu que 90% comprou o microapartamento pensando em alugar. E 7 em cada 10 têm mais de 1 imóvel do tipo alugado.
É mais rápido alugar um apartamento pequeno do que os convencionais — muito pelo preço e localização. O valor de compra desses apartamentos também é um incentivo.
Uma curiosidade: Os donos desses imóveis tendem a ser mais velhos que os inquilinos: 6 em cada 10 donos dessas unidades têm mais de 50 anos. Enquanto que, quem mais aluga esse tipo de imóvel são jovens de 20 a 39 anos (75%) e que moram sozinhos (80%).
O preço mais baixo, principalmente, é o que mais atrai. Além disso, a proximidade com o trabalho e imóveis mobiliados também são pontos decisivos para inquilinos.
O preço médio de aluguel dos micros varia entre R$ 650 a R$ 1.923; enquanto que, entre os maiores, é de R$ 1.249 a R$ 3.064.
Muitos! Mas é importante entender que tem dois tipos de microapartamento. Confira no próximo story!
1. Nicho de padrão médio/alto em apartamentos pequenos e muito bem localizados, em prédios equipados para atender a todas as necessidades de pessoas que dependem menos da casa, e ficam mais fora; 2. Famílias de baixa renda beneficiárias de programas de facilitação de crédito, como o Minha Casa Minha Vida. Com o m² cada vez mais caro, metragens menores têm sido a saída para ofertar unidades em preço abaixo do teto do programa.
A liquidez dos micros é maior do que a dos imóveis maiores, mas ainda não atingiu as mesmas marcas de antes da pandemia, seu auge.
Apesar do protagonismo da capital paulista, a porcentagem desses imóveis vem aumentando em outras capitais, com mais força em Fortaleza e no Distrito Federal. Nelas, a cada 100 imóveis de 1 quarto lançados, 44 têm menos de 30 m².