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Como se proteger da inflação com ações

Alguns setores têm mais facilidade no repasse de preços

Quem quer se proteger da inflação com ações  precisa ficar atento à capacidade que as empresas têm de repassar a alta de custos.  Setores com alta competitividade e baixa margem de lucro, como o varejo e construção civil, são exemplos de segmentos para não ter na carteira.

Atenção ao setor da empresa escolhida

“Empresas ligadas à transmissão têm contratos atrelados à inflação, então a alta de preços é parte da fonte de receitas”, explica Matheus Jaconelli, analista da Nova Futura Investimentos. O especialista recomenda Taesa (TAEE11), CPFL (CPFE3), Engie (EGIE3) e Transmissão Paulista (TRPL4).

Setor de energia

Matérias-primas entraram em alta desde o início da guerra na Ucrânia. Investir em ações de empresas que vendem esses produtos faz sentido. Algumas opções: Petrobras (PETR3, PETR4), PetroRio (PRIO3), Vale (VALE3), CSN (CSNA3), SLC Agrícola, JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3)

Commodities

Os especialistas recomendam alguns papéis do varejo ligado ao público de alta renda. “A sensibilidade à inflação desse consumidor é menor, porque a renda disponível é maior”, explica Matheus Jaconelli. Iguatemi (IGTI11) e JHSF (JHSF3) podem entrar na carteira de luta contra inflação com ações.

Produtos para os ricos sofrem menos

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