MACROECONOMIA
Com o crescimento de 2023, o Brasil voltou a figurar entre as dez maiores economias do mundo. O PIB do Brasil está atualmente em US$ 2,17 trilhões, com alta esperada de mais de 2% para 2024.
A alta do PIB tem sido motivada principalmente pelo aumento do consumo das famílias. Anteriormente, quando o país viveu seu melhor momento em termos de PIB, também o avanço da renda foi um dos principais motores.
1ª Estados Unidos US$ 27,3 trilhões
2ª China US$ 17,7 trilhões
3ª Alemanha US$ 4,45 trilhões
4ª Japão US$ 4,21 trilhões
5ª Índia US$ 3,57 trilhões
6ª Reino Unido US$ 3,34 trilhões
7ª França US$ 3,03 trilhões
8ª Itália US$ 2,25 trilhões
9ª Brasil US$ 2,17 trilhões
10ª Canadá US$ 2,14 trilhões
Alguns agentes do mercado dizem que a concretização de alta de mais de 2% para o PIB brasileiro ainda requer cautela. E um dos pontos é exatamente a crise climática e o impacto da tragédia no Rio Grande do Sul.
As enchentes no Rio Grande do Sul podem afetar negativamente as projeções para 2024. A Fiesp disse que o impacto pode ser de R$ 39,4 bilhões e uma queda de 5,3 pontos percentuais no PIB do Rio Grande do Sul. Anteriormente, as projeções eram de alta de 4,7% do PIB gaúcho.
Ainda assim, o Itaú BBA mantém projeções de alta de 2,3% para o PIB em 2024. Porém, o banco destaca que a tragédia traz “maior incerteza para o segundo trimestre e algum viés de baixa” para as previsões.
É equivocado embutir apenas a redução do PIB do Rio Grande do Sul no total da economia. Essa é a visão do economista André Perfeito. A conta pode ser pior porque “os problemas de escoamento e transporte do Estado” podem afetar a economia do restante do país, tendo em vista que o Rio Grande do Sul é “a porta de entrada para o Mercosul”.
Por outro lado, a tragédia no Rio Grande do Sul deve aumentar os investimentos.
Outro fator que inspira certa cautela na projeção para este ano é a condução da política monetária.
PIB é toda a riqueza produzida em uma região durante determinado período. O crescimento desse PIB geralmente é calculado levando em conta a comparação anual, para evitar as distorções relacionadas a períodos específicos.